O Menestrel

O aprendizado é algo tão sútil e gigante, que abala e transforma minha casa, minha estrutura. De certa maneira, remontamos a experiência da vida, de uma forma sensível.

Viva, Shakespeare! Ontem, hoje e sempre…

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança.

Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…

E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…

Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…

Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…

Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

CAMISA DE FORÇA

Um local inesperado. Fiquei tão intrigado com este espaço, que nem pedi licença para seu dono. Adentrei, me surpreendendo pela lucidez, lógica e com a frutífera ordem de pensamento. Selecionei uma obra, chama-se CAMISA DE FORÇA, espero que gostem!

http://ramoncloud.spaceblog.com.br/74890/Camisa-de-Forca/

Estamira

 

“Não existem mais inocentes, mas sim, espertos ao contrário”?

Não vou fazer alusão à produção cinematográfica, ou, seus prêmios. Muito menos elaborar uma crítica sobre o mesmo. Nem pontuar, porque se deve assistir este documentário. Pois, dentro da notícia, já encaminha para tal… O que trago para compartilhar é a abalizada ESTAMIRA. Um ser de espírito – livre! Quando presenciei a imagem daquela mulher, suas ideias, seu empirismo… Pude concluir, estou ao lado de alguém diferente. Eu fiquei perplexo com tudo, o lixo, as pessoas, ESTAMIRA! Sim, ela preencheu algumas lacunas em meu ter. O colóquio foi rápido, mas a presença dela é vagarosa. Eu sou um verme, por coabitar neste lixão ético, com sua mundialização da moralidade.

Eu me sinto imóvel e dentro de um estado em decadência, por deixarmos pessoas como ESTAMIRA, à margem da vida.

Sinopse:

Estamira conta a história de uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais e trabalha há mais de vinte anos no aterro sanitário do Jardim Gramacho, um local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro. Com um discurso eloqüente, filosófico e poético, a personagem central do documentário levanta de forma íntima questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida.

http://www.estamira.com.br/

por Liceu Cultural Devenir

Toni le Fou

Eu brinco com as palavras, como se estivéssemos em um parque de diversão. Sou feliz, por existir parágrafos onde eu possa atuar protagonizando algo! Em meus textos, sou o herói o ante – herói, que tal, imortalizar neste papel branco meu sangue corroído de dor, com o intuito de, singelamente brincar de escrever. E nesta roda da alegria, imaginamos também figuras, retratos, esculturas, ilustrações, símbolos, abstrações e conceitos. Hoje eu apresento Um Devenir muito ousado. Talvez egocêntrico? Abusado em seus traços! Aparece com seu mundo interior, gritando para alguém checar sua transformação pintada e rabiscada no papel. Ele questiona o mundo exterior com suas cores, com suas formas, querendo inocentemente um espaço para replantar uma reputação. O desenhista do Devir! Quero aduzir a todos que me acompanham… Toni Le Fou.

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por Liceu Cultural Devenir