Sabe é tão estranha à maneira de vivermos hoje. É tão confusa a nossa relação com as pessoas. Sempre procuramos coisas que nos completam e que nos satisfaçam. Sempre procuramos agradar aqueles que mais queremos atenção. Sempre queremos dar o melhor de nós para nos dar bem e sermos felizes de alguma maneira.
Quando conseguimos fazer tudo dar certo e quando vemos que nada mais vai ser preciso, vem o dia seguinte e acaba com tudo. Mas acaba como? É talvez não tenhamos a resposta certa, mas sabemos que a mínima coisa que não tenha saído como queríamos, já nos derruba, faz com que nossa autoestima desça, decline e é a partir desse exato momento em que nada mais nos anima nada mais nos completa. É a partir desse momento em que procuramos coisas mais prazerosas, coisas que nos de mais animo e que nos satisfaça mais do que antes. Procuramos por algo que nos deixe feliz por horas ou até por segundos, mas os segundos passam e voltamos a nos autojulgar por aquilo que achamos que não esta certa.
Percebemos que nada mais ao nosso redor nos faz bem. Que nada mais vai valer a pena tentar e que as pessoas não são mais suas melhores companhias e que o que você mais quer é se isolar do mundo e não quere ver mais ninguém. É o momento em que queremos ficar a delirar somente em nossos pensamentos, mesmo eles sendo o mais perturbador de todos. Onde somente o nosso próprio sorriso valerá a pena e que somente a minha respiração é o que importa.
E depois de passarmos todo esse tempo assim, a deriva, percebemos que não podemos nos deixar abalar por qualquer coisa tola e que temos que ser forte, pois se não formos nós por nós, quem será para nós? Ninguém. Nós mesmos fazemos nosso sucesso. Nós mesmos damos um “up grade” em nossa vida. Nós mesmos podemos construir nossa própria felicidade. Pois nada, nada mesmo valerá a pena se nós mesmos não formos à frente de realizar aquilo que mais sonhamos. Que nada valerá a pena se nossos esforços não forem validos e que nada mais valerá se nossa fé não estiver em primeiro lugar!
Temos de ter a singela consciência de ninguém é mais capaz do que nos mesmo. De que ninguém é ninguém se não for ele mesmo. Do que adianta ter dinheiro e não ter felicidade. Do que adianta ter amigos e não ter ninguém para te apoiar quando mais precisa. Do que adianta ser alguém se você não é você mesmo!
Pois é, de tudo isso fica apenas um pensamento:
“Temos de sermos nós mesmos, pois somos fortes, sonhadores e realizadores de nossos ideais. E de que nada vai me satisfazer mais do que a vontade de viver.”.
Texto de Airton Cortez (leitor do blog)