Lendas Urbanas: A casa 866

Ps: essa lenda aconteceu em 1976. Coloquei no modo que a “vítima” contou a varias pessoas.

Elley morava em uma casa muito antiga, num bairro nobre de Fortaleza, no Ceará. Sempre morei com meus avós, que já compraram a casa depois de construída. Engraçado como por mais de 30 anos eles sempre diziam que a casa tinha 70, apesar de todos sabermos que a casa tinha bem mais. Quando pequeno, lembro inúmeras vezes de ter ouvido vozes no escuro corredor da casa. Via pessoas passarem correndo na frente das portas e, quando ia averiguar, não via ninguém. Tinha sempre a impressão de ter mais alguém naquela casa, mas nunca soube explicar o fato.

Uma vez, deitado no tapete da sala, enquanto assistia televisão, olhei para o lado e, após uma quina do cômodo, vi dois pequenos pés, calçados com sapatos preto femininos. Eram pés de criança. Era como se uma menina estivesse deitada no chão. Contudo, o susto maior veio quando vi os pés serem arrastados, de modo que eu já não mais os via. Alertei a todos da casa, que a trancaram imediatamente e a vasculharam procurando por algo. Nada encontraram.

Muitos anos se seguiram com ligeiras visões e sussurros inexplicáveis. Uma certa noite, estando eu terminando de escrever um conto de terror justamente baseado nesta garotinha, desliguei o computador e fui trancar a porta do quarto de estudo. Ao fazer isso, vindo do escuro quintal da minha casa, um grito agudo e ensurdecedor me fez trancar todas as portas restantes em questão de segundos. Acreditando ser apenas fruto da minha imaginação, fui assistir TV no mesmo canto onde tinha visto a aparição citada previamente. Tudo ia bem, eu estava mais calmo. Até um enorme barulho tomar conta de toda a sala. Levantei-me imediatamente, assim como nossa empregada. Ao acendermos as luzes, vimos que todos os porta-retratos (e apenas os porta-retratos) da sala estavam no chão, mas nenhum deles apresentava sequer uma trincadura em seu vidro. Depois de colocá-los de volta no local, resolvi ir dormir. No caminho pelo corredor, escutei passos curtos me acompanhando, mas achei melhor não olhar para trás. Enrolei-me em meus lençóis e cobri meu rosto. Mantive meus olhos abertos, então, pude ver, através do tecido, a silhueta de alguém que foi até a beira da minha cama, olhou-me durante um minuto, virou as costas e saiu. Nunca senti um calafrio tão intenso subir pelas minhas costas.

Na manhã seguinte, a empregada me revelou que ninguém mais na casa tinha visto ou ouvido nada. Nem mesmo o incidente dos porta-retratos, e que, depois de todos terem saído, enquanto eu dormia e ela lavava a louça, ela ouviu uma voz grossa e insistente chamando por seu nome.

A casa, agora, foi demolida. Em seu lugar, um prédio está sendo erguido. Conversei com alguns dos trabalhadores e eles já me falaram: “O que tinha ali, não foi embora com a casa”. Eles mesmos já haviam visto muitas coisas estranhas na construção, como crianças que apareciam e desapareciam nas galerias de colunas, homens andando com machados e mulheres se suicidando dos andares ainda em construção. Seja lá quem for viver naquele terreno, boa-sorte. Vai precisar.

Lendas Urbanas: A Casa Nº 866

Lendas Urbanas: Dono do Mozilla Firefox

Não sei se alguém tem conhecimento disso, mas nos navegadores Mozilla Firefox, Netscape e Seamonkey se você digitar na barra de endereços “about: Mozilla” a tela fica vermelha e com um pequeno texto como se fosse uma passagem da Bíblia. Mas na verdade é uma passagem do “Livro de Mozilla”. Aparece o seguinte texto:

Mamon adormeceu. E o renascimento da criatura disseminou-se pela terra e seus seguidores tornaram-se exércitos. E eles apregoaram a mensagem e sacrificaram lavouras com fogo, com a astúcia das raposas. E eles criaram um novo mundo à sua imagem e semelhança conforme prometido pelo texto sagrado e contaram da criatura para suas crianças. Mamon despertou e, veja só, nada mais era do que um discípulo. De O Livro de Mozilla, 11:9 (10ª edição).

Em outras edições do Mozilla também aparece essa mensagem:

Por fim, a criatura sucumbiu e os infiéis regozijaram-se. Porém nem tudo fora destruído, pois das cinzas ergueu-se um imponente pássaro. O pássaro mirou os infiéis e lançou sobre eles o fogo e o trovão. A criatura renascera com forças renovadas e os discípulos de Mamon encolheram-se horrorizados. De O Livro de Mozilla, 7:15.

Estariam os navegadores escondendo alguma profecia? Teriam eles algum pacto? Será que existe realmente o Livro de Mozilla? Testem aí e vejam o que aparece. A verdade é que Mamon, em algumas culturas ligadas a religião católica é o filho de Satã. Por isso surgiu à lenda do pacto. Entretanto há quem diga que a passagem se refere à Microsoft e que Mamon seria a empresa de Bill Gates. O que parece é ser uma brincadeira muito bem elaborada para despertar a curiosidade e fazerem os usuários baixarem o Firefox. No entanto, fica a dúvida porque toda edição aparece com uma mensagem nova. Veremos no que isso irá terminar.

Lendas Urbanas: “Dono do Firefox faz pacto com o tinhoso – Mundo”

(se você leitor tento fazer o teste no Mozilla Firefox e aconteceu

algo comente aqui sobre o caso, e pra quem não tem

coragem de fazer o teste deixe seu comentário).

É Proibido


É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

 

Pablo Neruda