A música não precisa ser entendida, basta ser sentida e apreciada… Ela tem suas formas e cores, mas não é necessário enxerga-la apenas ouvi-la…Grande prazer da vida… Ela é extensa, não a fim, sempre mudando, sempre criando novos gêneros, novas formas, mas sempre com o mesmo objetivo, tocar as pessoas e ser ouvida… Ela é sempre julgada, nunca é aceita por completo, mas logo tudo o que é ruim passa a ganhar o nome de música, e a verdadeira essência é esquecida… Formosidade… Todos a apagam, e os poucos que lembram-se dela são julgados como loucos, sem estilo, um nada…Revoltante… Até os de geração lixão, quando ouvem a música, sentem-se tocados, são mexidos, mas escondem seus sentimentos, para seguirem uma modinha… Eles tem medo… Medo de dizer o que é bom para eles, medos de serem julgados… Medo? Deveriam ter medo de viver uma vida que não os pertence… Medo é ouvir palavras de baixo calão em ‘músicas’… Ela ainda vive, mas em poucos…
Autora: Erika Petreca
(Texto do Blog Parceiro Antologia de Contos | DEVIR Campo Limpo)
(Comente, curta ou compartilhe)